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domingo, 29 de dezembro de 2013

Turns out it was just a reflektor

Enquanto caminho pela neve, com o delicioso vento gelado em meu rosto, faço uma pequena reflexão.
Ansiedade.
As coisas são tão efêmeras, e não damos valor àquilo que realmente importa.
Somos insaciáveis.
"We'll never satisfy the hungry ghost".
Aqui e agora.
Quero tudo.
Excessivamente.
O que importa pode simplesmente escapar de suas mãos.
Uma simples palavra mal pensada pode arruinar um momento precioso.
Ao passo que a palavra certa pode unir.
Não sou boa em fingir.
Sou egoísta.
Preciso mudar, juro.
Mais, mais, mais, eu, eu, eu.
Otimismo ao contrário.
Respire.
Sim, eu me importo.
Materialista.
Desapegue dessas coisas.
Se apegue ao que importa.
O resto é consequência.
Esse vento gelado está muito bom. Fecho os olhos.
Sorrio.
Pronto, as coisas parecem estar em seu devido lugar agora.
Menos drama.
Natural.
Essa paralisia do sono está acabando com o meu humor.
Me abrace.
Forte.

domingo, 27 de outubro de 2013

Fitzpleasure

Que continue como está
Que tal mais um café?
Mais um filme?
Mais um abraço?
Mais um beijo...
Mais e mais
Enquanto perdemos a noção de tempo
E trocamos o dia pela noite

sábado, 21 de setembro de 2013

É sexta-feira, amor

É sexta-feira.
Aquelas memórias prevalecem.
Uma ansiedade pelo esperado-inesperado.
Já sabe como é.
Mas não sabe como pode ser.
Pode ser...
É sereno e descomplicado.
Mas simultaneamente surpreendente.
Muitos sorrisos.
Posso até me acostumar.
De novo.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Surprise, sometimes, will come around

Às vezes criamos expectativas surreais em cima de alguma coisa, e no fim, nos decepcionamos.
Porém, há coisa melhor do que não esperar nada e surpreender-se?
Uma possibilidade não cogitada, algo diferente.
Uma sensação mais leve, natural.
Sem paranóias e transtornos... leve.

domingo, 4 de agosto de 2013

Bodysnatchers

Pessoas
Cinzentas
Inescrupolosas
Pretensiosas
Ridículas
Acalme-se
Tenha piedade
Eles não sabem o que dizem
Eles não sabem o que querem
Eles simplesmente vomitam
palavras
(cujas palavras nem conhecem)
Sangue fervendo
Ignore
Essa guerra não vale a pena
Allez vous faire foutre!
Não preciso disso.
Acho que falta algo em sua vida, chèrie.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

My body is a cage

But my mind holds the key.
Não, não.
Não novamente.
Pare com isso.
Pense melhor.
Duas, três vezes.
Isso.
Melhor.
Women,
you have
no
self-control.
Parabéns.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Electric feel

O discreto perdeu sua discrição.
Por um momento esqueceu-se.
Não há nada de errado.
À espreita novamente.
Atentamente.
Subitamente.
Sem os corredores.
Com trilha sonora.
Demora.
Tempestivo (quase)
Delightful
O que me diz, Platão?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

I was afraid I'd eat your brains.

Mesmo com o desprezo, as pernas ainda ficam bambas. Insuportável! Destarte, ainda fico calculando as possibilidades... A inteligência é a Quetamina - e os olhos, claro. Algumas coisas que você fala são degradantes, e outras são enebriantes. Mas com o tempo descobri que as coisas verdadeiras são as degradantes e você não tem problema em falar para os outros também. Antes falasse a verdade degradante do que a mentira púrpura. Ah, mas os olhos....
Não.
2 + 2 = 5?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

What's wrong with a little destruction?

Felicidade líquida, fluorescente
Incandescente
Mas gélida, como os olhos
Predadores.
Palavras vazias
Desapego
Sorriso
Quiçá
Forbidden. 

domingo, 23 de junho de 2013

Nem sei dessa gente toda, desses dias chatos

A tarifa dos transportes públicos aumenta. 0,20. Parece que não é nada, mas ao final do mês, faz uma grande diferença, ainda mais pra quem mal tem o que comer. Nos revoltamos. Foi o estopim para o povo brasileiro. Fomos às ruas, lutamos, fomos reprimidos e voltamos com mais força. Foi lindo. Finalmente o Brasil acordou, pensamos. Mas não. Depois, finalmente conseguimos abaixar a tarifa, mas mesmo assim, o povo continuava indo às ruas, protestar contra as outras infinitas mazelas do governo brasileiro. Mas perdemos o foco. Esperem um pouco. Uma coisa de cada vez. Vamos protestar contra a PEC 37, contra o Sistema Único de Saúde, contra Marco Feliciano e sua ridícula "cura gay" e Renan Calheiros na presidência do Senado, mas vamos ter foco. O que falar "vem pra rua vem contra o governo" vai mudar? O que pretende-se com isso? Impeachment da presidente? Não é assim que se resolvem as coisas! Além do mais, vocês que elegeram seus representantes. Ademais, a mídia que chamava os manifestantes de vândalos agora dão apoio total e incentivam os protestos, parem e pensem. Tem algo de estranho ai. As faixas as quais o povo carrega têm os mesmos escritos dos protestos que acarretaram no Golpe Militar. "O povo acordou". Espere. Não eram todos que estavam dormindo. E ainda, evidentemente, não são todos que acordaram, o povo está sonâmbulo. Gritam junto com as massas, sem saber o que estão gritando, por que protestam, o que buscam. Falam que acordaram, mas ainda estão alienados. Com uma mentalidade "é cool protestar, vou lá também, causar na Paulista". E como eu ouvi muito por aí "aproveitar que estamos protestando, e pegar umas 'minas' também.". ACORDA BRASIL. Proibir partidos, cantar o hino nacional dessa forma, é coisa de integralista! Vocês sabem no que estão se metendo? Vamos às ruas, mas com foco, pois quem tudo quer, nada consegue.

domingo, 9 de junho de 2013

Lisztomania, think less but see it grow like a riot.

Estamos tão acostumados com a nossa correria cotidiana, que quando queremos descansar um pouco, somos taxados por preguiçosos e folgados. Mas o que não passa na cabeça de muitos, é que a vida vai muito além de trabalhar, de estudar e etcetera. As melhores coisas da vida não acontecem quando estamos sentados na frente do computador. Aí escutamos "na minha época era pior, trabalhávamos não sei quantas horas", que triste! Trabalhamos para poder viver bem, para poder sustentar a cultura, o lazer, para um certo conforto. Será que o trabalho dignifica o homem? Sempre achei o pensamento de Marx muito radical, porém, no tocante ao trabalho, acertou em cheio, o trabalho, muitas vezes, reifica o homem. Vivemos na sociedade da reificação e do fetichismo, na qual, se você dá uma importância maior ao intelecto do que a maioria dos seres, é um tolo, pois o que importa mesmo, é a prática, não? Teorizar é uma perda de tempo. Férias? You wish. Mal temos tempo de fazer uma refeição com tranquilidade, quem dirá ler um livro de 900 páginas que não seja relacionado à faculdade. "Você está reclamando por que? Tem umas quatro horas livres quando chega em casa", tire uma hora do jantar, uma hora do banho e secar o cabelo e sobraram duas. Nessas duas horas você pode descansar, ler um livro, opa, não, tem que estudar para as provas finais da faculdade. É isso mesmo que consideramos como normal? Ter uma, duas horas livres durante o dia inteiro? Dormir por seis horas, quando muito? Tomar antidepressivos e remédios compulsivamente, esperando sanar todos os nossos problemas, como uma válvula de escape? Mas não temos escolha. Ou você entra no jogo, ou é marginalizado. O dinheiro é importantíssimo, imprescindível. Nos permite ter conforto, livros, boas roupas - afinal, quem não gosta de ter coisas bonitas? - e comida na mesa. Mas nessa corrida incansável, nos perdemos, e sempre estamos insatisfeitos. Começamos a segunda pensando na sexta-feira, quando o final de semana chega, e podemos dar uma breve respirada, esse passa muito rápido. Aí volta o julgamento da sociedade "Nossa, mas você sai todo final de semana?" Sim. Sempre que posso. Pois não me importo muito com o julgamento alheio, parece clichê, mas a vida é curta e nunca sabemos o que pode acontecer, podemos morrer amanhã sem ter feito nada de nossas vidas. Eu quero ter vivido pelo menos um pouco, aproveitar enquanto sou jovem e tenho muitas possibilidades pela frente, e por mais paradoxal que pareça, sou otimista, caso contrário, não estaria aqui ainda. Sinceramente, eu não sei o que estou procurando, mas continuarei procurando até encontrar. Não sou do tipo de pessoa que se contenta com pouco e usa da falsa modéstia. Quando foi que ficamos tão desiludidos e paramos de lutar? Porque nos rendemos à um sistema falho, corrupto? Nós somos HUMANOS. Nós somos seres, temos famílias, não somos máquinas produtoras para os outros, não somos coisas nas quais os gigantes podem pisotear como carpetes. Não somos obrigados a engolir qualquer asneira que nos falam e assumir a culpa por muitas coisas que não fizemos. O homem não é bom por natureza e a sociedade o corrompe, o homem é mau por natureza, é a guerra de todos contra todos e ele criou tudo isso. "Let's go slowly discouraged. These days it comes, it comes, it comes, it comes and goes. Lisztomania, think less but se it grow, like a riot, like a riot, oh! Not easily offended, not hard to let it go, from a mess to the masses!". Ainda bem que a música existe. É meu paraíso. O que conecta tudo.

domingo, 19 de maio de 2013

Colour my life with the chaos of trouble

Como é lindo.
 Como é bonito ver o descaso da sociedade em relação à tudo menos ao futebolzinho de domingo.
"Pra que estudar, se posso colar?"
"Pra que me importar com a política sendo que não vai mudar nada mesmo, são todos uns ladrões"
Ah, bonito, mas quem elegeu aqueles ladrões os quais governam hoje?
VOCÊ.
Você com o seu dom de dar um "jeitinho" em tudo, querendo ganhar vantagem em tudo.
Você com o seu descaso com a política, que não se informa sobre os seus candidatos e vota em quem tem a propaganda mais convincente e bonitinha, pois não sai da frente da televisão.
Você que enche a boca pra falar sobre o Direito, mas na hora de eleger a chapa do Centro Acadêmico, vota naquela que promete mais festas, e não em melhorias no curso.
E quando o professor não te deixa ver a prova, deixa de lado, mesmo sabendo que pode exigir os seus direitos de uma maneira salutar através de um requerimento, pois não quer ficar mal na frente do professor troglodita, tem que puxar o saco dele.
Acha bonito falar que não sabe de nada, não entende nada sobre nada, filosofia? Que coisa mais inútil.
Que ler o que, vou pegar o resumo da internet.
Pensar dá muito trabalho, meu tempo é mais precioso.
Nossa, mas como você gosta dessas músicas estranhas, sai com essas pessoas estranhas, nesses lugares estranhos? Todos doentes, depressivos, tem que ir lá na Woods, lá tem gente legal, animada, homens que respeitam as mulheres, mulheres que se respeitam....
Rock legal é Beatles, pera, você não gosta de Beatles? Como assim? TODO MUNDO gosta de Beatles. Sem eles não teria música, e essa bandeira da Inglaterra que você usa no plano de fundo não faz sentido sem eles. (David Bowie, Radiohead, Muse, The Cure, Placebo, Blur, The Smiths, Joy Division ZzZzZzZzZzZz)
Pare de usar essas camisetas com essas estampas esquisitas, porque não pode ser normal e usar Hollister, como todo mundo?
Como assim não quer prestar concurso público? Depois que você passa é futuro e mordomia garantidos! Ou é só abrir um Cartório e recolher os lucros no final do mês, ficar de boa...
Deixe as coisas como estão, pare de ser tão revoltadinha, esse texto já está me cansando...
Só você e mais trezentos na passeata contra o Renan Calheiros, otários, ficam parando o trânsito.
Louca, começou o texto em segunda pessoa e agora termina em primeira, olha a instabilidade, a inconstância, não consegue seguir as regras do jogo?

Não aguento mais essas pessoas "normais", elas cansam a minha inteligência, não vejo a hora de encontrar as pessoas "estranhas" que realmente entendem algumas coisas dessa vida...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cold girl fever

Palavras vazias
Manhã gélida
Mentes ao absoluto
Calculista.
Delineando possibilidades,
Detalhista
Perdeu-se.
Destemida?
Na sua mente
Somente
Na mente
Mente.
O sentindo?
Século que derruba
De joelhos,
suplicando,
Inatingível.
Metas desnecessárias,
felicidade líquida,
fluída.
Distorção
na Caverna
aparência de verdade.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ignorance is bliss

Vamos refletir.
Sobre o hiperurânio platônico, sobre a falseabilidade de Popper,
sobre a indústria cultural de Adorno e Horkheimer,
sobre a crítica da razão pura, sobre o tridimensionalismo de Reale,
vamos criticar a antropologia de gabinete de Sumner-Maine e Morgan!
Discutir sobre a poesia de Bocage, sobre a ironia sutil de Jane Austen,
sobre as críticas de Orwell e Huxley e como Zigmunt Bauman tem razão.
A análise do suicídio por Durkheim e Freud.
Vamos refletir com Melancolia de von Trier, com os filmes de Stanley Kubrick
Andar pelo MASP, nos infiltraremos nas telas, ah Dali e Frida...
Parar o tempo ao ouvir Interpol, Arcade Fire, Smiths...
Ah, e podemos ser heróis só por um dia com Bowie...
Passar horas conversando sobre a economia de Friedman e Hayek,
sobre como a CEPAL e o manifesto de Prebisch influenciaram na américa latina...
Vamos dançar ao som de Joy Division!
Conhecimento, reflexões na madrugada, vamos trazer uma real contribuição ao mundo.
O conhecimento.
É seu.
É nosso.
Ninguém o rouba.
Não é fácil, é cansativo...
Mas uma vez parte do grupo do Aufklarung...
Quase impossível de sair...
Ah, como essas pessoas ficam exigentes...
Será por isso que vivem sozinhas?
Incompreendidas socialmente, culturalmente?
Para nós, solitude is bliss,
Para eles, ignorance is bliss.
Todos chatos, bobos, nada satisfaz, sempre falta... algo.
But you're so cute when you're frustrated, dear.



sábado, 20 de abril de 2013

The Bends

à espreita
observando
atentamente
discretamente
mas não tanto
estratégia
olhe pra cá
correria
corredor
vai e vem
olhos
insinuação
cuidado
ah não...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Turn on the bright lights!

As coisas parecem estar bem encaminhadas, pelo menos dessa vez. Saio de manhã ignorando alguns seres que eu realmente não sei o que estão fazendo na faculdade... Lá encontro 3 ou 4 com os quais eu realmente posso contar, e é isso que me motiva. Eles fazem valer a pena. Aí depois vejo meus esforços sendo recompensados, mesmo no ônibus lotado bem na hora do rush, eu sorrio. Sinto que estou realmente avançando, e por mais caótico e medonho que isso seja, ao mesmo tempo é empolgante! A cada dia um passo a mais ao encontro da liberdade... E eu não vou descansar até conquistar todos os meus objetivos, custe o que custar. Now I won't settle for less. Eu quero raios e trovões! Eu quero sangue ao invés de chuva! Eu quero!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Do me a favour

Faça-me o favor e pare de contar mentiras por aí. Eu sei, você sabe, todos sabemos que você possui mais de uma donzela em sua vida, querido. Eu já suspeitava, mas algumas coisas comprovaram minhas suspeitas: você mantém seu leque de opções bem aberto né? Nenhuma falsa moralidade aqui, o que incomoda é apenas a falsidade. Todo esse tempo enganando os outros, sua consciência não pesa? Prefiro o cara que uma vez disse "querida, você é linda, mas devo já dizer que não vai ser a única hoje", e foi bacana, uma pessoa legal - inteligente, aliás - e que pelo menos já deixou claro suas intenções, sem dar nenhuma falsa esperança e nenhuma ilusão. Mas é preciso ter colhões para dizer a verdade.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Walk away

Ah, finalmente livre. Livre do veneno que estava corroendo minha pele. Livre. E não há mágoas, tristezas, remorso, nada. Apenas chegamos a um obstáculo intransponível, não havia mais saída. Eu lutei, você desistiu, depois o inverso, e, naquele momento, sentada no café, olhando os minutos correrem e não acreditando no que estava acontecendo, veio a epifania. Não é isso que eu quero. Não pretendo andar em um campo minado e ficar medindo minhas palavras apenas pra agradar alguém a quem eu mal conheço. E comecei a rir. Mas, mas... Chega de desculpas, poderia ter me avisado de outra maneira, mas acho que meu ânimo acabou desanimando. Fiquei decepcionada por um segundo e depois me veio um sorriso, e aquela mensagem foi uma das melhores decisões que eu tomei nesses trinta dias, foi um alívio, estava me sufocando. E sim, eu sou fria, devido ao mundo no qual vivemos e suas circunstâncias, eu aprendi a ser um pouco menos apegada, mas você é pior, se apega muito fácil e não desgruda, e o que no começo eram rosas agora são como cactos. Muita melancolia, até para mim.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

She's lost control again

Depois de várias explosões e conflitos, veio uma brisa, uma serenidade, o que gerou um certo caos e confusão. Não sei o que pensar. Já não tenho mais certeza de nada, como poderia? Com toda essa instabilidade, todos esses jogos, raiva, tristeza, culpa, felicidade...
Será que não entende o meu lado em não confiar tão facilmente nas pessoas? O homem é o lobo do homem, Hobbes estava certo, não tenho culpa se esse é o mundo em que vivemos. Somente me prove o contrário, já que é diferente.
Já não sabe aonde quer chegar. Nunca menti em relação às coisas que disse, apenas me perdi ao longo do caminho, um pouco, com a indecisão e o silêncio. Não quero instabilidade, andar em um campo minado, sem saber se vou poder falar o que quero. Tudo seria mais fácil se eu tivesse dito "sim, estou" mas na verdade, por mais que esteja um pouco, ainda não tenho certeza após certos acontecimentos, o truque é ir com calma, paciência, as pessoas não podem ser apressadas em assuntos como esse. Não é muito melhor saber que fui sincera? Mas e você? É isso mesmo que pensa? Qual dos dois é você? O sereno ou a bomba relógio? Prestes a explodir cada vez que falo algo que não agrada? Respondi todas as suas perguntas, quando as minhas serão respondidas? Mas ainda sim, o desapego é complicado... Não, não desapeguei, porque tudo o que eu disse era verdade. Et toi?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Sing me to sleep

Quero ouvir você ao meu lado
Sussurrando canções de ninar
Espantando todos os fantasmas da minha mente
E todas as dúvidas bobas
Repita o que você me disse naqueles dias
Me diga o que quer, dessa vez eu também direi
Só não me faça sofrer
Não fique em silêncio
Compartilharemos das teorias e idéias mais absurdas
E vamos rir muito...
Algum dia...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

"But he's so proud..."

Ainda pensando sobre o plano. Será melhor esperar para ver? Ou obter algumas respostas rápidas? Será que as terei? Será que são verdade? A paciência é uma virtude a qual não possuo. Mesmo. A ansiedade atrapalha meus planos. Ah o impulso, a irracionalidade. Pare. Pense bem. Grossa. Sou tão grossa que me debulhei em lágrimas ao ouvir isso. Sou fraca, sensível, isso sim. O que também não é uma virtude. Elizabeth Bennet, venha me ensinar a ser como você. Mas ela é orgulhosa... Todos são orgulhosos... Ninguém gosta de ter o orgulho ferido... Ah Mr. Darcy, pare com isso! Você está fazendo as coisas ao contrário! Vamos culpar a srta. Austen... Por ter criado essas personagens inesquecíveis e maravilhosas que nos iludem? Não, a culpa é nossa mesmo. Bigmouth strikes again...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Enjoy the silence.

Eu genuinamente não sei o que houve. Me perdi ao longo da estrada, procurando fazer a coisa certa, buscando a felicidade. Foi o mais perto que eu cheguei da dita cuja, eu pude quase sentí-la com meus braços abertos. Mas se foi. Eu deveria ter sido mais cuidadosa, prestado mais atenção, pois nem sempre as pessoas interpretam as palavras do modo como se quer dizê-las. Não foi proposital...
E agora é tarde, e é simplesmente triste que não consigo reconquistá-la, a felicidade, e eu tentei. Só que não sou tão boa em me expressar assim, meus sorrisos, as minhas lágrimas não foram vistos, por mais que eu não tenha dito muito o sentimento era grande. Ainda é. Pena que já não é recíproco.
O meu medo e a cautela não me deixaram ir mais a fundo, eu fiquei me segurando, o que na visão de muitos é a coisa correta a se fazer, pois sempre que acontece o contrário, acaba sendo pior. Mas no final acaba da mesma maneira. Só. Só isso. Só, só, só.