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sábado, 28 de abril de 2012

May our bodies remain

Já podemos passar do Byronismo para o condoreirismo, não?
Podemos passar da ilusão e idealização para a concretização, não?
Bom, pelo menos por minha parte...
Mas estou bem na zona de conforto,
poderia ser melhor, mas prefiro não arriscar
Pois sei bem quais podem ser as consequências...
Não seria natural.... tão natural...
Esse efeito de Special K que chega de vez em quando,
me tortura.

sábado, 21 de abril de 2012

All night long I dream of the day

Sentada debaixo do salgueiro gigante, ela lia seus romances costumeiros, tinha seu momento de evasão. Buscava compreender no passado quais tinham sido seus erros, porque as coisas ficaram tão confusas, porque se importava com o que não devia...
Enquanto refletia sobre atos antigos, sobre futuros atos, desprendida de sua realidade, viu aquele rosto bem conhecido que vagava seus pensamentos vindo em sua direção. O que ele estaria fazendo aqui?
Ela encarou por um segundo seus olhos amendoados e o seu sorriso familiar, ele estendeu-lhe a mão e ela a segurou, ele a levantou.
- Senti sua falta. Onde estão os outros? - ela disse.
- Não os vi ainda, precisava vê-la antes. - respondeu.
Ele tocou seu rosto, fitou-a seriamente e disse:
- Você podia parar de complicar as coisas né? Eu nunca sei o que você quer.
- Mas eu também não consigo te entender, e eu não sou tão destemida quanto você pensa...
Então ele sorriu, e ela sorriu de volta, como nunca o havia feito durante muito tempo, colocou seus braços nos ombros largos e receptivos dele e encostou sua cabeça em seu peito.
De repente uma música alta toca e ela acorda, com uma enorme melancolia.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Catch your feelings, lock them up

É utópico, é inexistente, mas ainda sim guarda algumas faíscas. Faíscas antigas que retornam com toda a força e pesam nos dias mais sentimentalistas. Daquela vez a culpa foi minha, estamos correndo em círculos, quando esses jogos vão parar? Será que eles irão terminar? E agora, pra onde vamos? Eu não tenho nada, mas você tem alguma coisa, algo que me intriga.
Nos momentos de amizade, eu dou preferência a ela ao invés da indiferença matadora, me contento com aquilo, mas difíceis são os torduosos momentos de reflexão com a melancolia daquelas músicas que adoramos. Se me perguntarem, ainda existe um sentimento, mas não igual ao de antes, não é mais o fogo, mas sim a faísca que reside aqui. Não é mais o único, não é exclusivo - o que torna as coisas um pouco menos árduas, porém mais complexas.
Eu queria, mas não posso, não tenho a mesma coragem que tinha antigamente, não em questões que realmente importam. Não posso contar àquele amigo, pois temo a reação, mesmo em se tratando de algo mais... efêmero.
As negações parecem sábias, não posso pressioná-lo, porém, queria poder esquecer-me da razão, apenas por um momento, queria que você fizesse o mesmo, apenas entre nós, resolvendo nossas diferenças - que são poucas - e evidenciando nossas semelhanças. Não precisa amar essa idéia, mas ficaria feliz se ela fosse considerada, algum dia... Não custaria nada. Tentar.
É tarde demais para nos prendermos em nós mesmos. Ah, esses paradoxos complexamente melancólicos.

domingo, 1 de abril de 2012

Tonight I'm gonna rest my chemistry

É claro que me engano
Como todas as outras vezes
Tolice pensar o contrário
Mas e se eu nunca quebrasse?
É uma zona que não é a de conforto...
Mas você também é tolo...
Tolices ingênuas e imaturas,
saí antes do incêndio
E se ela pode ler, ela é má.