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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

No light, no light

E de repente, fez-se um clarão que logo se apagou.
Não me coloque no chão.
Não me afunde com você.
Não quero mais ouvir
Não quero mais ser ignorada
Nós somos escravos de nossos desejos,
estamos acostumados a má notícias.
Tem uma expressão sua que gostaria de apagar
Apague.
Delete.
Cale-se.
Respire.

domingo, 20 de novembro de 2011

Protège moi, protège moi

Me proteja.
Me proteja de você
Me proteja de mim mesma
Me proteja de meus pensamentos
Protect me, protect me.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Into the woods

Silêncio.
Apenas aproveite a escuridão e venha aqui,
não quero a solidão, prometo recompensá-lo.
Sente-se ao meu lado
Diga-me o que preciso ouvir, vamos sair da zona de conforto
Me conte seus segredos, os mais profundos e perversos
Apenas com os olhos
Nos banharemos na fonte e lavaremos o caos de nossas peles,
não seria magnífico?
Sorrisos no escuro, cachoeira cristalina,
um barulho atrás das árvores me desperta...
É a realidade.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lei da selva

Cansaço
Pressão
Pesados olhos fechados
Descanso que não revigora, apenas demora
O tempo é precioso
Corre, corre
Uma corrida interminável
Gárgulas megalomaníacas que observam
Gargalham
Welcome to the jungle
Ninguém sai ileso dessa selva
Onde amigos são esquecidos por predadores
Que estão sempre famintos...
Para onde a mente se foi?
Grite, grite, mais alto
Não escapa, não escapa
Não acaba, não acaba
Mas nada é o que parece
Então acredite na possibilidade

De bliss

domingo, 6 de novembro de 2011

Special K

Um dia ela acordou e percebeu que às vezes valia a pena ser otimista. Mesmo que as coisas não dessem certo, ela tentava vê-las por outro ângulo. Ao invés de ficar fazendo perguntas e procurando loucamente por respostas, resolveu simplesmente aceitar as coisas como elas são, pois nem sempre se consegue o que ser quer. Mas o que eu quero? Pare com isso! Respire fundo... Pense somente em lembranças que te deêm prazer... Essa  é difícil... Ela mudou muito, parou de acreditar fielmente em romances do século XVIII e de tentar vivenciá-los. "Lembra o que aconteceu com Catherine Morland?" De novo não. "Mas o Realismo é tão chato, às vezes é melhor viver na ilusão." "Modere querida, pare de ler tanto, pare de assistir tantos seriados, pare de idealizar as pessoas e acreditar que você é capaz de mudá-las. Admita que está machucada." "Um pouco." "Viu? É o primeiro passo para a mudança." "Talvez..." "É um novo dia, sorria, lembra do seu sonho? Assuma o controle. Não se deixe levar. Gosto quando você fica com aquele sorrisinho... sabe bem de qual estou falando..." Ela tem um coração tão bom, fica triste quando pessoas queridas estão mal, mas ninguém liga quando ela está triste. Ninguém percebe. Nem todos os sorrisos são verdadeiros. Quando está feliz, queima como o sol. Ninguém conhece sua essência, seus interesses, sua alma... Será que existe alguém capaz de lidar com isso? Será que ela consegue? Não sei, mas ela não desiste facilmente. "Eu quero agora!" Ela é insistente... "Quanta melancolia..." "Parece que todos estão comemorando, mas estou de fora" "Calma, sua hora vai chegar". Montanha-russa de quetamina. Anti-depressivo com efeito curto. Chega. Ela vai parar de pensar nas coisas que deveria ou não ter feito, coisas que não deveria ter dito. Ela precisa de uma troca de pele. "Às vezes parece que você tem um alter ego, com apetite por destruição" "Às vezes eu sinto a mesma coisa..." Círculo vicioso. Don't fall back into the decay, we can build a new tomorrow, today. "Lindo, lindo, essa eu conheço. Vamos lá atravessar aquela barreira." Ela só vive na máquina? Na tela? Nas letras? "Deixa o vento bagunçar meu cabelo, solte as mãos no ar e balance como se você desse a mínima!" Hipócrita.

sábado, 5 de novembro de 2011

Battle for the sun

Imaginei cores fortes, cores felizes, cores brilhantes, um olhar triunfante, um céu azul, um abraço bem forte. Consegui cores tristes, cinzas, escuras, apagadas, distantes... Agora é quase branco, quase paz, não sinto quase nada... Mas algo ainda me atormenta, me machuca, nada grave, só que incomoda. Por um momento já superei, o que continua é a indignação... As pessoas são tão imprevisíveis, e na maioria das vezes não é boa coisa. Arquiteto mil planos e só perco meu tempo, mas nunca a esperança. Mesmo sendo ínfima, continuo batalhando pelo sol, limparei toda a sujeira. Fall apart, start again. Ainda busco o sol brilhando, as estrelas na noite, canções de ninar, danças, sorrisos sinceros, sorrisos felizes, sorrisos maliciosos, olhos brilhantes, palavras cantadas, brisa   nos cabelos, braços ao ar, cantando para o absoluto, para o infinito, para o indeterminado... para o futuro.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Unaware that I'm tearing you asunder...

Você é um desperdício de pele,
Mas suas mentiras não me atingem: você sabe que não te amava
Continue se enganando, quem avisa amigo é,
mas nem isso você é mais.
Nunca me fez suspirar, e fez estragos na minha cabeça por apenas um dia,
Quero borboletas e furacões, quero êxtase, quero olhos inseparáveis.
Se você está arrependido, imagine eu, querido.
Não quero o conformismo,
mas não quero ficar sozinha, tenho tanta vida aqui dentro!
Enterrada em algum lugar...
Espero que alguém a encontre logo
e não será você e sua infantilidade disfarçada no sarcasmo.
Catch!
Agora ela dá bola pra você, mas depois...
Não diga que não avisei
Você está brincando com a slackerbitch, e seus lábios rachados...
E eu nunca gostei do seu cabelo e seus olhos sonolentos...
Just another happy junkie.
Não sinto... nada. (por você)